14 de janeiro de 2017

Saindo do Refúgio Dickson

Deliciosa noite na cama do Refúgio Dickson. Nos aprontamos e tomamos o café da manhã no refúgio. Bem servido! Tudo preparado, começamos a caminhada as 9 horas da manhã. No folder dizia que a trilha do Dickson até o Campamento Los Perros eram 11,8 km e o tempo estimado era de 4 h. Não acredito muito nos tempos descritos nesse folder e previmos pelo menos 5 h até lá.

Bosques pelo caminho

Trilha em bosque e suave subida praticamente todo o trecho. Os bosques pareciam terem saído de um desenho da Disney. Aliás, o bosque do desenho Bambi foi mesmo inspirado a partir de uma viagem de Walt Disney para a Patagônia (Bariloche) em 1941, curioso não?

Várias travessias de pontes de madeira pelo caminho. Em sua maioria estávamos atravessando o Rio Los Perros, vindo do Glaciar de mesmo nome, que ficava na base do camping que deveríamos chegar. Pelo caminho também encontramos um pouco de lama, estávamos já próximos às montanhas e a umidade tanto do ar como da flora fica mais evidente.

 

Glaciar Los Perros

As 15:30 h avistamos o Glaciar Los Perros na nossa frente e percebemos que a nossa jornada desse dia estava ao fim. Lindo! Muito parecido com o Glaciar Piedras Blancas em El Chaltén na Argentina ou o Ventisquero Colgante na Carretera Austral no Chile.

Campamento Los Perros

Chegamos ao Campamento Los Perros (administrado pela Vértice) às 15:50h. Muita lama! Foi difícil encontrar um local para armar a barraca. No camping tem um mini armazém com guloseimas (nada de comida ou gás), banheiros, ducha fria (ficamos sem banho hoje, rs), um ótimo local fechado para cozinhar e fazer suas refeições, com mesas e bancos.

Esse camping não tem refúgio então não serve refeições. Assim que chegamos fomos preparar nosso almoço/jantar. Levamos sopa Vono com queijo parmesão de entrada, prato principal carne seca desfiada da Vapza com molho pronto Heinz, purê de batata da Hikari que trouxemos do Brasil e de sobremesa chocolate que compramos no mini armazém.

Pode entrar no Chile com alimentos?

Ao passar pela aduana chilena, quando chegamos de avião em Santiago, ficamos um pouco apreensivos de que os policiais recolhessem nossos alimentos. Sabíamos que produtos industrializados em suas embalagens originais poderiam passar. Assinalamos no papel da aduana, que nos é entregue ainda a bordo do avião, que trazíamos comida, já que se ocultássemos essa informação e os policiais fizessem uma revista minuciosa nas mochilas e as encontrassem, teríamos que pagar uma multa bem salgada. Mas deu tudo certo! A policial da aduana em Santiago nos perguntou que tipo de comida levávamos. Eu disse que estava indo ao Parque Nacional Torres del Paine fazer o Circuito ‘O’ e na hora ela liberou, sem problema algum.

Levamos um gás pequeno da NTK que compramos em Puerto Natales, já que não é permitido embarcar no avião com eles. Esse gás dura cerca de 17 vezes fervendo meio litro de água como vimos em reviews na internet. Como iríamos usar ele apenas em 4 dias (8 vezes) arriscamos levar apenas um e deu certo. No final da viagem ainda deixamos ele na pousada em Punta Arenas pela metade.

Depois dessa maravilhosa ceia, formos descansar.

Tem vlog desse dia. Aumenta o som e curta!

Mais dicas do que fazer pela região:

Em 2017 Torres del Paine Circuito Completo

Chegando em Torres del Paine

Las Torres ao acampamento Serón

Serón ao Dickson

Dickson a Los Perros

Los Perros ao acampamento Paso (Paso Gardner)

Paso ao Refúgio Grey

Grey ao Paine Grande

Paine Grande ao Italiano (Valle del Francês)

Italiano ao acampamento Las Torres

Em 2010 Duas pernas do Circuito W

Torres del Paine: chegando de carro

Trekking de Paine Grande ao Refúgio Grey

Trekking do acampamento Las Torres ao Refúgio Chileno

Mirador Las Torres