Jalapão: bike e flutuação

01 de outubro de 2018 

Fervedouro Alecrim

Acordamos cedinho e depois do ótimo café da manhã da Pousada São Felix do Jalapão, guiados pela equipe da Cerrado Rupestre, seguimos rumo ao último fervedouro que visitaríamos: Alecrim.

O fervedouro é menor que o Bela Vista, que visitamos ontem, e tive a sensação que suas águas estavam com mais algas verdes. Como estava cedo, resolvi não me aventurar dentro desse fervedouro. Apenas contemplamos. O caminho para chegarmos até ele, é realizado em uma passarela de madeira entre bananeiras.

Fervedouro Alecrim

Cachoeira das Araras

Pegamos novamente a estrada e depois de alguns minutos chegamos a Cachoeira das Araras. Pequena queda d’água em um poço verde amarelado, cristalino, rodeados por pedras avermelhadas. Começou a chover, mas mesmo assim as fotos ficaram lindas. Suas águas são frias e como o tempo estava meio estranho, resolvemos apenas contemplar.

Cachoeira das Araras

Serra da Catedral

Após algumas horas dentro do 4×4 pelas estradas do Tocantins, já na divisa entre São Felix e Novo Acordo, avistamos uma linda serra no meio das paisagens planas do cerrado. Essa serra tem uma característica incomum: uma de suas paredes lembram a face de um gorila. Estamos falando da Serra da Catedral.

Serra da Catedral

Trilha de bike no Jalapão

 Ao lado da Serra da Catedral fica o charmoso Jalapão Eco Lodge, onde paramos para o almoço. O local conta com restaurante, banheiros, trilhas a pé, flutuação no Rio Sono, trilhas para bike e cabanas para pernoite (incluindo uma linda Suíte Master). 

Como chegamos relativamente cedo, resolvemos fazer o passeio de bike. As bicicletas, para andar pela areia do Jalapão, precisam ter uma estrutura diferenciada nos pneus. Fiquei impressionada, pois nunca tinha visto algo igual. Apesar do tamanho incomum dos pneus, a bicicleta é leve e ágil. Treinamos um pouco na nova máquina e seguimos rumo a trilha.

A trilha que fizemos pode ser feita a pé também, mas confesso que de bike foi bem melhor. O caminho é sob uma floresta que segue uma vereda com seu pequeno córrego nos acompanhando. Bem agradável. Vimos macacos prego, vários pássaros e muita flora característica do cerrado. 

Ao chegarmos no final da trilha tínhamos 2 opções: voltar por ela ou seguir mais 2 km em um terreno bem mais arenoso para sair na estrada de acesso ao Lodge, em frente a Serra da Catedral. Optamos pela segunda opção, mesmo sabendo que em vários momentos teríamos que sair da bike e seguir empurrando no terreno acidentado. Mas foi perfeito! Andar de bike no Jalapão foi incrível.

Bike no Jalapão

Flutuação no Rio Sono

Após o retorno do passeio de bike, ainda antes do almoço, resolvemos experimentar a flutuação no Rio Sono. Essa flutuação é incrível. Deixa eu explicar: forma um remanso no rio, ao lado de uma corredeira forte. Então tudo que entra nesse remanso fica horas, dias, meses rodando nessa área de quase 200 metros de diâmetro. Então não há perigo de ser carregado pela corredeira do rio. 

Confesso que minha primeira volta fiquei com medo de ir embora pela corredeira, mas depois de passar por ela e ver que voltava ao remanso, sem esforços, fiquei mais tranquila. Claro que todo o percurso é obrigatório o uso de coletes salva vidas.

Pelas fotos você não terá noção de como funciona essa flutuação. Sugiro que você assista ao vídeo no final desse post e entenda melhor.

Chegando em Taquaruçu

Depois do almoço (delicioso por sinal) e de reencontrar nosso amigo fotógrafo Alexandre Socci que estava no lodge para uma expedição fotográfica, voltamos para a estrada, e no final do dia chegamos na cidade de Taquaruçu do Porto, onde pernoitamos na Pousada Café na Mata. Ficamos por aqui pois no dia seguinte faríamos algumas cachoeiras pela região. 

Não deixe de ver o vlog desse dia de aventura! Aproveita e inscreva-se no nosso canal do YouTube!

2 comentários sobre “Jalapão: bike e flutuação

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